INVASÃO LOTEAMENTO ÁGUA LIMPA
BLOG RELACIONADO AOS LOTEAMENTOS INVADIDOS NA REGIÃO DO BALNEÁRIO ÁGUA LIMPA.
sexta-feira, 26 de abril de 2013
MAIS UMA LIMINAR CONTRA INVASORES
terça-feira, 2 de abril de 2013
Tropa de Choque da PM usa bombas de efeito moral em reintegração de posse
Da Agência Brasil
São Paulo - Começou há pouco a reintegração de posse de um terreno ocupado por cerca de 750 famílias, na Avenida Bento Guelfi, número 2.280, no Jardim Iguatemi, zona leste da capital paulista. A Tropa de Choque da Polícia Militar está usando bombas de efeito moral para dispersar os moradores que protestam em uma das entradas do terreno. Dois helicópteros são utilizados na operação.
O proprietário do terreno, Eraclites Batalha, declarou que não aceita o prazo de um mês e meio proposto pelos moradores para desocupar a área de 132 mil metros quadrados. Ele alega que disponibilizou 60 caminhões de mudança para retirar os pertences das famílias e um armazém de 1.200 metros para guardar os utensílios. Entretanto, as famílias alegam que não receberam nenhum auxílio.
A Associação dos Moradores informou que a prefeitura de São Paulo iria entrar com uma ação para que a área fosse declarada de utilidade pública, porém o proprietário do terreno declarou que não recebeu nenhuma oferta.
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013
quarta-feira, 9 de janeiro de 2013
segunda-feira, 7 de janeiro de 2013
Privatização das BRs 040 e 116 virá com pedágio maior
As privatizações das BRs 116 e 040, nos trechos que passam por Minas, sai do papel com a autorização da União para realizar o leilão das rodovias em janeiro de 2013.
O Conselho Nacional de Desestatização aprovou os modelos de concessão, e o edital foi publicado ontem. Serão entregues à iniciativa privada 816,7 quilômetros da BR-116 – entre as divisas com a Bahia e com o Rio de Janeiro – e outros 936,8 quilômetros da 040 – entre o Distrito Federal e a Zona da Mata. As empresas vencedoras cobrarão pedágio, cuja tarifa não poderá ultrapassar R$ 5 para veículos simples, ou seja, 51,5% a mais do que a referência de 2007, fixada em R$ 3,34. Nos últimos cinco anos, a inflação acumula 32%. O leilão será realizado na Bovespa, em São Paulo. Vencerá quem apresentar o menor valor do pedágio. Os contratos de concessões terão prazo de 25 anos. O valor para a BR-116 é de R$ 10,3 bilhões e o da 040 de R$ 12,5 bilhões. O recurso deverá ser empregado pela iniciativa privada na recuperação, operação, manutenção, monitoramento, conservação, melhorias e ampliação dos trechos. Depois de assinar o contrato, as empresas terão um ano para apresentar relatórios contendo o plano de trabalho. Antes disso, porém, deverão iniciar obras emergenciais. O pavimento e a sinalização serão recuperados e pistas adicionais serão construídas. Os vencedores do leilão terão de elaborar projetos executivos prevendo o aumento da capacidade das rodovias e submetê-los à aprovação da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Praças de cobrança Na 116, a previsão é a implantação de oito postos de pedágio. Na 040, serão 11, um deles, em Nova Lima, região que concentra condomínios de luxo. As concessões fazem parte de um pacote anunciado pela União no segundo semestre deste ano. Em Minas, as próximas rodovias a serem leiloadas devem ser a BR-262 e a BR-050.
Fonte: hojeemdia.com.br
terça-feira, 4 de dezembro de 2012
A JUSTIÇA EXISTE, MARCHA E RESOLVE.
É de suma importância que todos leiam com o máximo de atenção a sentença publicada, da lavra da Exma. Juíza da 2ª Vara Cível de Nova Lima.
Ela expressa a correta aplicação da legislação aplicável à espécie. E marca a tendência de as decisões futuras serem na mesma linha.
São duas as varas cíveis de Nova Lima. Decisão recente da Exma. Juíza da 1ª Vara Cível, também publicada nesse blog, mostra que a Lei é uma só e sua aplicação é ampla tanto na 1ª instância quanto nos tribunais.
SENHOR PROPRIETÁRIO SE POSICIONE. VISITE SEU IMÓVEL. CONSERVE-O E DEFENDA-O CONTRA GRILEIROS E INVASORES.
segunda-feira, 19 de novembro de 2012
A JUSTIÇA TARDA MAS NÃO FALHA.
O acordo havido no caso desta invasão é a tendência da maioria dos processos de invasão em Nova Lima. Nas que não houver acordo, a tendência é de o juizo determinar a desocupação compulsória.
SENHOR PROPRIETÁRIO
visite seu lote, verifique a situação e faça valer seus direitos.O DIREITO NÃO SOCORRE OS QUE DORMEM.
Por ASSOCIAÇÃO DE PROPRIETÁRIOS DO BALNEÁRIO ÁGUA LIMPA
terça-feira, 13 de novembro de 2012
Demarque, topografe, cerque e construa.
É imprescindível os proprietários de lotes no Balneário Água Limpa terem o registro de seu imóvel, impostos em dia, documentação regularizada, primordial estar sempre visitando a região.
Dermarquem, topografem, cerquem para demonstrar que não abandonou o seu imóvel.
Interessados comunicar com o topógrafo Vitor (31)84003488 * (31)34831266.
segunda-feira, 5 de novembro de 2012
Trecho urbano da BR-356 exige obras e coordenação adequada
Paula Sarapu
Publicação: 04/11/2012 07:19 Atualização:
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Engarrafamento provocado por acidente entre caminhão e moto na BR-356, em julho: especialistas criticam falta de integração entre polícias e BHTrans |
Assim como o Anel Rodoviário, a BR-356 também é considerada pelos especialistas uma via urbana, no trecho que começa no Trevo do Belvedere, depois da Avenida Nossa Senhora do Carmo, e segue até o Viaduto da Mutuca. Além das dificuldades com o trânsito que mistura carretas e veículos leves, a rodovia também sofre com a questão institucional. Ali, o trecho é federal até o trevo, mas a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e o Batalhão de Polícia Militar Rodoviária (PMRv) se dividem na fiscalização. Já na descida da Nossa Senhora do Carmo, que recebe grande fluxo de veículos, à exceção de caminhões pesados, a jurisdição é municipal.
“A questão institucional é importante. Quem é o dono, quem manda, quem vai resolver? É preciso tratar aquele trecho como uma avenida da cidade, da forma como ela já é, mas como há vários órgãos atuando ali, eles precisam de colaboração e coordenação”, diz o engenheiro civil e mestre na área de transportes Silvestre de Andrade Puty Filho.
Paulo Rogério Monteiro, mestre em engenharia de transportes pelo Instituto Militar de Engenharia, concorda: “Ali é necessária uma gestão integrada. Qualquer lentidão naquele trecho causa problemas no Belvedere, na Avenida Raja Gabaglia e na MG-030”. Ele acredita que o complexo viário prometido para o trecho do entorno do BH Shopping vai melhorar o trânsito, opinião compartilhada por Silvestre. Segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit), o Portal Sul já tem o projeto pronto, à espera de verba federal para licitar a obra.
“O portal é interessante pela fluidez e também porque vai permitir novas possibilidades de articulação com a região metropolitana”, avalia Silvestre. “A entrada da cidade basicamente é feita pelo Anel. A alça Sul, com trincheiras e viadutos, vai desafogar essa outra via”.
Alça leste
O professor Ronaldo Guimarães Gouvêa, do Departamento de Engenharia de Transportes da UFMG, vai além. Para ele, o trânsito congestionado na Savassi já é reflexo do fluxo que vem pela BR-356 com destino à Região Leste da cidade. Ele aposta na alça Leste como uma saída e acredita que, com o Rodoanel, o velho Anel terá o papel de via de ligação para o qual foi criado, minimizando o impacto na região Centro-Sul. Uma opção, para ele, é começar o desvio entre o Jardim Canadá e o Viaduto da Mutuca, ligando a via até a BR-262.
“Quem desce a BR-040 até a 356 ainda não tem nenhum acesso em Nova Lima por questões preservacionistas. Isso torna intenso o trânsito da Avenida Nossa Senhora do Carmo, com fluxo de quem vai para bairros como Esplanada, Santa Efigênia, Taquaril ou até para Sabará. Teria que ver uma solução baseada nos aspectos ambientais, de trânsito e urbanista, mas não dá para passar atrás do BH Shopping porque a região ali já está saturada”.
Segundo o Dnit, um estudo de viabilidade técnica, econômica e ambiental ainda será feito para avaliar as possibilidades da construção da Alça Leste. Caso haja viabilidade, as etapas seguintes são o estudo do traçado e a elaboração dos projetos básico e executivo. Só então terá início a fase de licitações. Sobre o trânsito de cargas pesadas no trecho que antecede a Avenida Nossa Senhora do Carmo, o Dnit informou que a portaria normativa está pronta e deve ser publicada na semana que vem, atendendo um pedido da BHTrans, que ofereceu até a nova sinalização.
Urbanistas propõem Anel da Serra
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Em horário de pico, trânsito também fica ruim na Rua Eurico Dutra, no Bairro Belvedere |
Um projeto datado de 1986 também já vislumbrava o caos no trânsito no entorno do Bairro Belvedere e sugeria às autoridades alternativas para a circulação. Elaborado por um grupo de urbanistas, ele foi batizado de Anel da Serra, desviando o trânsito da BR-356 por dentro do bairro, em duas pistas à beira da ferrovia desativada. Segundo o arquiteto e urbanista Henrique Campos, que dirigiu a Escola de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), nunca houve resposta para a ideia do projeto, que facilitaria a passagem de veículos de passeio.
De acordo com o projeto, a via seria uma continuação de uma avenida urbana saindo de Brumadinho até o Belvedere, por trás do município de Nova Lima. Segundo Henrique, moradores dos condomínios poderiam cortar caminho, deixando o trânsito de caminhões de carga para a rodovia. “A BR ficaria livre para quem entra ou sai da cidade. Aproveitaríamos o leito da ferrovia atrás do Belvedere, que está desativada, e ainda poderia ser utilizada para o metrô. Usaríamos a faixa de desapropriação, fazendo duas pistas laterais à ferrovia”, explica o arquiteto, que também não descarta a importância do Rodoanel. “O trânsito pesado não pode cortar a cidade”.
Numa outra etapa, o projeto amplia os acessos ao Belvedere pela Rua da Paisagem, depois do Hospital de Olhos Dr. Ricardo Guimarães, em 1.500 metros de avenida. Ele diz que três pistas poderiam ser abertas para ir e para voltar. Há ainda possibilidades de fazer outro acesso pela Avenida Bandeirantes, nos fundos do Parque Juscelino Kubitschek, no Bairro Sion. “Seriam mais duas pistas por ali e outras duas pela Praça Alasca (no mesmo bairro). O problema é que, na época, os moradores do Belvedere não queriam que ninguém de Nova Lima passasse pelo bairro deles”, lamenta Henrique.
Ele diz que o Anel da Serra também resolveria o problema de integração com a Região Leste da cidade, estimulando ainda o lazer no Parque das Mangabeiras. O projeto também destaca as possibilidades de aproveitamento do sistema viário metropolitano.
Rodoanel exige adaptações no Anel Rodoviário
No longo prazo, a construção do Rodoanel é apontada como fundamental por especialistas e mesmo pela BHTrans para melhorar a circulação no Anel Rodoviário. “O grande problema do Anel é a mistura do tráfego pesado dos caminhões com o tráfego urbano, de automóveis, motocicletas e ônibus”, analisa o engenheiro Silvestre de Andrade Puty Filho. “Esse conflito é uma das principais causas de acidentes”, acrescenta.
O Rodoanel, segundo ele, resolveria em boa medida esse problema. O velho Anel, com isso, precisaria de um tratamento especificamente urbano. “Depois de construir o Rodoanel, é preciso dar um tratamento melhor para pedestres no velho Anel, com passeios, passarelas e pontos de ônibus mais bem localizados. A sinalização também deve ser urbana e não podemos deixar de integrá-lo com o sistema viário já existente no entorno. Assim, as condições serão mais adequadas para a cidade toda”, avalia Silvestre.
Para o professor da UFMG Ronaldo Guimarães Gouvêa, o Rodoanel é uma obra que deveria despertar mais interesse plurigovernamental. Ele considera essa intervenção mais importante que a duplicação das avenidas Antônio Carlos e Cristiano Machado. “Não é uma obra secundária”, defende. “Sem o Rodoanel, as rodovias se misturam no velho Anel e não é possível conciliar caminhões e carretas a 80km/h e 100km/h com trânsito urbano. Essa rodovia saturada tem que ser repensada como uma avenida completa”, cobra.
Responsável pelo trânsito de BH, o presidente da BHTrans, Ramon Victor Cesar, concorda com a necessidade de repensar o Anel Rodoviário. “Quando ocorre um problema ali, às vezes precisamos de um plano B. Um acidente ali paralisa tudo”, admite. “É como uma trombada com efeito dominó”, considera. “Essas rodovias que cortam a cidade são o maior problema do trânsito em BH e por isso o Rodoanel é fundamental”, reconhece.
Para o trecho Betim-Ravena do Rodoanel, o governo de Minas é responsável pelo projeto e execução, com verba federal. A ideia é fazer parceria público-privada para a obra, que não deve custar menos de R$ 500 milhões. O projeto inicial já foi feito e encaminhado para a Secretaria de Transporte e Obras Públicas. Oito empresas apresentaram propostas. O governo avalia o material. Já o trecho Sul e o contorno Leste, segundo o Ministério dos Transportes, ficarão a cargo da União. Para a alça Sul, o edital dos estudos de traçado e elaboração do projeto foi publicado em junho e o processo encontra-se em fase de recurso. Não há estudo para o Contorno Leste, mas deve começar na BR-040, altura do Bairro Jardim Canadá, em Nova Lima. Ele passaria pelas proximidades do Parque das Mangabeiras e pelo Bairro Taquaril, até a BR-381, fechando totalmente o círculo.
Fonte: www.em.com.br
Especialistas apontam soluções para desafogar o Anel e a BR-356, em Belo Horizonte
Paula Sarapu
Publicação: 04/11/2012 07:16 Atualização: 04/11/2012 07:23
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Rotina de acidentes: ontem, caminhão-reboque foi atingido por carreta enquanto estava parado em marginal no km 5 do Anel |
Os problemas são conhecidos. Nos horários de pico, congestionamentos; fora deles, muitos motoristas se arriscando em alta velocidade. E com frequência assustadora, acidentes e mortes ocorrem em boa medida pela mistura de carros de passeio e motocicletas com caminhões e carretas. O crescimento de Belo Horizonte e cidades no entorno da capital criou uma situação pouco comum em outras metrópoles brasileiras: duas rodovias federais que se tornaram parte do trânsito habitual. O Anel Rodoviário e a BR-356, entre o trevo do Belvedere e o Viaduto do Mutuca, desafiam a paciência, a segurança e a capacidade de reação das autoridades. No ano passado, só o Anel registou 33 mortes. Este ano, até outubro, foram quase 2 mil acidentes, nos quais 25 pessoas perderam a vida. Para analisar a situação das vias e buscar soluções para torná-las mais seguras, o Estado de Minas ouviu especialistas habituados às duas estradas. Em comum, todos apontam obras grandes para atacar o problema de maneira definitiva, casos da reforma do Anel e da construção do Rodoanel. Mas, boa notícia para motoristas, eles concordam que há medidas passíveis de ser adotadas no curto prazo. Mais fiscalização e presença ostensiva da polícia, gestão integrada dos órgãos responsáveis pelos trechos, criação de plano de emergência, redução do limite de velocidade e melhorias na sinalização, eles avaliam, já serviriam para tornar o trânsito mais civilizado.
Velocidade menor, mais áreas de escape
O Anel Rodoviário, importante eixo da malha rodoviária nacional, foi engolido pela cidade. Construído nos anos 50 para desafogar o trânsito de caminhões que cortavam Belo Horizonte, não foi projetado para a quantidade de veículos que ali passaram a circular com o crescimento da capital mineira, que ultrapassou seus limites. Especialistas indicam que a construção do Rodoanel, obra viária de 62 quilômetros que só deve sair do papel a partir de 2016 e será custeada pelo governo federal, resolveria um problema crucial: diminuir o trânsito de veículos pesados da via. Mas apontam que um “tratamento de choque” no Anel é necessário e urgente.
Para o professor Ronaldo Guimarães Gouvêa, do Departamento de Engenharia de Transportes da UFMG, um ponto é fundamental: aumentar o policiamento ostensivo, fiscalizando e punindo motoristas irresponsáveis. “As câmeras de segurança são muito importantes, mas os agentes precisam estar mais lá. O Anel precisa de uma medida bem radical, quase de guerra, porque vemos como as carretas descem aquilo ali a mais de 100km/h. Polícia na rodovia tem um forte impacto no lado psicológico”, acredita.
A Polícia Militar Rodoviária, responsável pelo patrulhamento no Anel – embora seja uma via federal – não divulga seu efetivo por questões de segurança. Gouvêa cobra a revitalização da rodovia e defende até um controle maior da velocidade, chegando ao limite de 60km/h – hoje, a velocidade máxima para carros de passeio é de 70km/h e de 60km/h para caminhões. “Se passar acima disso, os policiais têm que parar e reter os veículos. É preciso vender uma imagem de que o Anel é ‘rabo de foguete’, de que passar lá é muito chato por causa do controle.”
O engenheiro civil e mestre na área de transportes Silvestre de Andrade Puty Filho concorda com a redução do limite de velocidade e aponta medidas estruturais. Ele defende o alargamento de trechos estrangulados, que reduzem a capacidade de circulação e aumentam chance de acidentes. Além disso, ele avalia ser necessário, no curto prazo, implantar vias marginais em todo o percurso e criar áreas de escape, principalmente na descida – a medida foi defendida no mês passado por caminhoneiros durante protesto no Anel. Silvestre de Andrade também sugere a renovação imediata da sinalização e recuperação dos divisores das pistas, que estão estragados. “O Anel tem que ganhar um novo tratamento para ontem. Cito ainda a necessidade de um pavimento com melhor aderência, a melhoria das interseções e iluminação mais eficiente. São medidas emergenciais, todas voltadas para a segurança”, diz.
Como parte das obras de revitalização do Anel, está prevista para amanhã a abertura de envelopes com os projetos de engenharia. Entre os pontos exigidos, como apontam os especialistas, estão o aumento da capacidade de fluxo com alargamento das pistas que afunilam, correção dos viadutos e instalação da via marginal ao longo de todo o Anel. O projeto básico previa a reforma e construção de todas as interseções de acesso à cidade em toda a via.
Integração e plano de emergência urgentes
Para o mestre em engenharia de transportes pelo Instituto Militar de Engenharia do Rio de Janeiro Paulo Rogério da Silva Monteiro, qualquer melhoria imediata passa pela elaboração de um plano de contingência e gestão integrada para rápida resposta aos acidentes. Nesses casos, por exemplo, a Polícia Militar Rodoviária (PMRv) costuma acionar a BHTrans para pedir um reboque emprestado.
Em situações mais graves, quando há acidentes envolvendo carga tóxica ou química, a dificuldade é maior. No dia 24 de outubro, por exemplo, as autoridades levaram 13 horas para desobstruir o Anel Rodoviário depois que uma carreta carregada com 25 toneladas de gás de cozinha tombou. O congestionamento chegou a oito quilômetros. “São rodovias com interface grande, mas jurisdições diferentes. Não dá para pensar em quem é o responsável, quem faz o quê ou onde faremos desvios’”, defende Paulo Rogério. “Um dos problemas é a gestão da operação, meio compartilhada, meio sem dono, meio com responsabilidade do outro”, critica.
Ele afirma que falta aprendizado com os problemas e presença ostensiva da polícia. “Poderia haver parceria com centrais de reboque, deixando um veículo às margens do Anel. Mas é claro que é preciso engajamento das esferas públicas e privada”, conclui.
Fonte: www.em.com.br
segunda-feira, 22 de outubro de 2012
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
Brasil é foco de atenção da Femsa Obras em Itabirito começam neste mês e presidente do grupo mexicano diz que unidade será motivo de orgulho para o país.

Marta Vieira
Publicação: 07/10/2012 07:34 Atualização: 07/10/2012 07:42
Linha de produção da empresa em Belo Horizonte, que deve ser desativada no futuro para dar lugar a um grande centro de distribuição. |
México (Monterrey) – “Minas Gerais é uma agradável surpresa”, define o presidente do grupo mexicano Femsa, – maior engarrafadora da Coca-Cola no mundo –, José Antonio Fernández Carvajal, ao falar sobre o principal investimento em curso da companhia no Brasil, a construção da fábrica de Itabirito, na Região Central do estado. Além da localização favorável à logística de distribuição que ele mesmo conferiu em visita a Minas, o executivo destacou ter encontrado “gente de talento” em terras mineiras, enquanto a companhia avaliava o projeto orçado em US$ 250 milhões.
A unidade, que será a quinta planta industrial da Coca-Cola Femsa Brasil, nasce como o estado da arte em tecnologia de engarrafamento do mundo e uso eficiente de recursos como água e energia, uma espécie de fábrica verde. “A planta de Itabirito será um orgulho para todo o Brasil”, garantiu Fernández Carvajal, durante encontro com jornalistas de sete dos nove países em que a Femsa opera na América Latina em Monterrey, sede administrativa do grupo no México.
Os equipamentos da fábrica de Itabirito já foram encomendados a fornecedores alemães e italianos e devem chegar ao Brasil dentro de oito meses, informou o diretor de negócios estratégicos da Femsa, Alfonso Garza. As obras civis no terreno de 300 mil metros quadrados deverão começar no fim do mês, seguindo um cronograma que prevê a entrada em funcionamento em meados do ano que vem. A capacidade de produção está dimensionada para 2,1 bilhões de litros de refrigerantes por ano.
As instalações da Coca-Cola Femsa em Belo Horizonte vão continuar trabalhando por um período ainda indefinido, até que a companhia bata o martelo sobre a ideia de transformar a unidade em um grande centro de distribuição. Por enquanto, a fábrica de Jundiaí (SP), que recentemente recebeu aportes para ampliar a produção, permanece como referência no segmento dos engarrafadores, mesmo status da unidade mexicana de Toluca, próxima da capital, Cidade do México.
O presidente da Femsa não esconde que gosta do Brasil e tem motivos de sobra para acreditar no país. Os negócios brasileiros já representam 20% de todo o resultado do grupo, em apenas nove anos de atuação, ao passo que o México, onde a empresa surgiu como uma fabricante de cervejas em 1890, responde por metade. “Há potencial de crescimento em todo o Brasil. Obviamente, o país é um trampolim muito grande para a empresa crescer na América Latina, integrando outros engarrafadores”, afirma Fernández Carvajal.
HISTÓRIA
A Coca-Cola Femsa pisou em solo brasileiro por meio da aquisição da engarrafadora Pananco, em 2003, e cerca de cinco anos mais tarde adquiriu a envasadora mineira Remil. No ano passado, atendeu 50 milhões de consumidores no país, distribuiu 1,157 bilhão de caixas de bebidas, mantendo 28 centros de distribuição, e faturou US$ 14,5 bilhões. São 33 marcas, incluindo a de sucos Del Valle. O grupo mexicano adquiriu a Del Valle em sociedade com a Coca-Cola Company e negociou troca de ações, participando com 20% da Heineken.
A estratégia de aquisições não para, segundo o presidente da Femsa, em toda a América Latina. A companhia opera em nove países (México, Brasil, Guatemala, Nicarágua, Costa Rica, Panamá, Colômbia, Venezuela e Argentina). Ao todo, distribui 2,6 bilhões de caixas de bebidas, a partir de 35 plantas industriais, atendendo 215 milhões de consumidores, com mais de uma centena de marcas de bebidas.
Os planos da Femsa, de acordo com Carvajal, estão centrados no esforço de dar alternativa aos consumidores de todas as faixas de renda e o Brasil é um bom exemplo disso. A companhia, que no passado só vendia refrigerante em latas e litros, hoje tem um portfólio enorme de apresentações, nas versões de 250 ml , 300 ml , 350 ml e 600 ml. O executivo enfatizou que o custo Brasil ainda pesa, embora o governo tenha anunciado um pacote de investimentos em infraestrutura, mas a contrapartida está num mercado consumidor muito grande.
Braço da empresa se articula com a Fiat
Plataforma de crescimento do grupo Femsa na América Latina, o Brasil já oferece oportunidades para ampliação dos negócios de transporte da companhia mexicana e é alvo de lançamento de produtos considerados inovadores no segmento de bebidas não alcoólicas. O diretor de Negócios Estratégicos do grupo, Alfonso Garza, afirmou que as atividades da distribuição tendem a ser beneficiadas com aportes financeiros, integrando operações no país e nos vizinhos latino-americanos.
“O Brasil é trampolim para outros negócios e vamos investir muito em transportes”, disse o executivo. A Femsa Logística está atendendo dois clientes importantes: a Fiat Automóveis, de Betim, na Grande Belo Horizonte, e engarrafadores da Coca-Cola andina. O serviço prestado à montadora italiana consiste no transporte de peças da fábrica mineira para a Argentina, percorrendo também o caminho inverso.
Fernández Carvajal confidenciou que o grupo mexicano desenvolve, em parceria com a Coca-Cola Company, um produto que associa leite a suco, teste que está sendo feito no Panamá com boas chances em outros países do subcontinente. “Buscamos inovação e criatividade. O segredo disso é ter gente capacitada”, disse. Sobre os planos de introduzir no Brasil a rede de lojas de conveniência OXXO, dona de um terço dos negócios da companhia, observou que a questão não está só na distância em relação ao controle das mais de 10 mil lojas em funcionamento no México. O segredo é conhecer bem os costumes do consumidor brasileiro.
* A repórter viajou a convite da Coca-Cola Femsa
Fonte: Estado de Minas
quinta-feira, 26 de julho de 2012
Podemos contar com você?
Martin Luther King disse: "O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons".
Estamos repetindo isso para dizer que a voz dele, no início quase isolada, praticamente extinguiu o preconceito racial nos Estados Unidos.
A de Ghandi, idem, levou a independência à India.
Com quantas vozes, a partir de seu engajamento, a Associação pode contar?
E-mail: loteamento.agualimpa@gmail.com
Por ASSOCIAÇÃO DE PROPRIETÁRIO DO BAIRRO BALNEÁRIO ÁGUA LIMPA
Relação de lotes invadidos NOVA LIMA
segunda-feira, 9 de julho de 2012
MP garante ações contra grilagem em Balneário de Água Limpa
A promotora de Justiça da Comarca de Nova Lima, Manuela Xavier Lajes Faria, disse aos deputados da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais que estão sendo executadas medidas liminares para solucionar os problemas de grilagem de terra e crimes ambientais no Balneário de Água Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A informação foi dada na audiência pública desta quarta-feira (4/7/12), que colheu informações sobre a situação em que se encontra o loteamento, que estaria sendo alvo de ocupações de especuladores, entre eles policiais civis e militares, e de mineração clandestina.
De acordo com a promotora, há, ainda, uma ação civil pública que corre nas esferas cível e criminal contra a construtora Alfa, que teria recebido a autorização para a implantação do condomínio na década de 50 e a Prefeitura de Nova Lima. Ela explicou que, apesar do ajuizamento da ação e das liminares, o poder público municipal vem descumprindo as ordens judiciais. “Vamos executar estas medidas para que possamos proibir a comercialização irregular dos lotes, a publicidade das vendas e fazer o mapeamento dos moradores e proprietários de terreno no balneário”, garantiu.
A promotora da Comarca de Itabirito, Cláudia de Oliveira Ignês, fez coro às palavras da colega e disse que, no município, também há um inquérito em curso, para que, além do crimes contra a vida e o patrimônio, sejam cessados os atos que atentam contra o meio ambiente. Em sua fala, ela destacou que há assoreamento de mananciais, despejo de esgoto em nascentes e aumento da violência e do tráfico de drogas na região. “Precisamos formar uma força-tarefa, que reúna Ministério Público, Assembleia Legislativas, autoridades ambientais e proprietários de terra de Água Limpa”, disse.
O deputado Paulo Lamac (PT) acatou a sugestão da promotora e disse que o grupo deverá ser formado com urgência, para que se encontrem soluções imediatas para o problema, que, segundo ele, atinge famílias de bem, que pagam seus impostos.
Associação denuncia que invasões acontecem há décadas
O presidente da Associação dos Proprietários do Balneário Água Limpa, Túlio Dolabela Viana, lembrou que o loteamento existe desde 1953, mas é pouco habitado. Por esta razão, grileiros têm tomado posse de terrenos mediante ameaças de morte e outras formas de intimidação. Para ele, a situação se agrava por omissão do Poder Público que sabe da realidade dos moradores e proprietários, mas permite que os lotes continuem a ser comercializados irregularmente. “Não há fornecimento de energia elétrica, segurança e demarcação de terras, mas os impostos são cobrados regulamente”, lamentou.
O ouvidor ambiental do Estado, Eduardo Machado, afirmou que recebeu diversas denúncias de crimes contra o meio ambiente, e que, a partir disso, está preparando uma investigação para confirmar os relatos que chegaram à Ouvidoria. Segundo ele, as informações dão conta de que as ocupações irregulares estariam provocando mineração clandestina, supressão de vegetação e aterramento de nascentes. Em sua fala, ele apoiou a força-tarefa sugerida pela promotora de Itabirito e pediu que os proprietários continuem enviando denúncias de problemas na região. “Com isso, poderemos apresentar uma recomendação aos órgãos ambientais para que tomem as devidas providências”, disse.
Polícia Civil já identificou criminosos na corporação
O delegado Regional de Polícia Civil de Nova Lima, Fernando José de Morais, afirmou que há mais de 100 denúncias de crimes contra a vida no balneário. Deste montante, de acordo com ele, algumas foram cometidas por policiais civis e militares. Em sua fala, ele disse que os inquéritos estão em curso e, se comprovada a responsabilidade dos policiais, sanções administrativas de penas serão tomadas. Ao final, ele entregou um documento com propostas à Comissão, entre elas a de convocar o poder público municipal para cumprir suas obrigações legais.
O delegado-geral de Polícia Civil de Nova Lima, Anderson Alcântara, assegurou que as corregedorias de Polícia Civil e Militar estão dando o suporte nas investigações e reforçou a importância de um trabalho conjunto para solucionar os problemas no Balneário Água Limpa. “Peço às pessoas que continuem denunciando os crimes cometidos no local, para que possamos ter mais elementos que facilitem a investigação”, concluiu.
segunda-feira, 18 de junho de 2012
A JUSTIÇA TARDA MAS NÃO FALHA.
59 famílias de Itabirito podem perder suas casas por ordem da Justiça
Repórter AgitoMais

Moradores mostram contas de luz do local e temem ser despejados por ordem da Justiça

Bairro Quinta dos Inconfidentes: local onde as casas podem ser demolidas pela Justiça
quarta-feira, 30 de maio de 2012
ÁS AUTORIDADES DE SEGURANÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS
Foto de escavadeira hidráulica enchendo de manganês várias carretas por hora desde o último dia 16 de maio até a noite de 25 de maio último.
Percentual considerável da população do JARDIM CANADÁ transformou o bairro Balneário Água Limpa em PARAÍSO DOS GRILEIROS. Pessoas das mais variadas profissões fazem da grilagem sua segunda profissão. Inventaram a lenda de que a empresa que fez o loteamento, Construtora Alfa, quebrou e que a prefeitura vai dar os lotes para quem os estiver ocupando.
Raciocínio que, por enquanto, tem lógica. No bojo da Ação Civil Pública nº. 0188.11.008527-4, a Primeira Vara Cível de Nova Lima, em liminar, determinou:
Video TV Alterosa 1: http://apps.alterosa.com.br/alterosa/templates/noticia_interna?id_noticia=25846&id_sessao=9
Video TV Alterosa 2: http://apps.alterosa.com.br/alterosa/templates/noticia_interna?id_noticia=31281&id_sessao=7
Video TV Alterosa 3: http://apps.alterosa.com.br/alterosa/templates/noticia_interna?id_noticia=25933&id_sessao=7
O CEDENTE da posse nunca a teve. Declarou no recibo que o lote já estaria “cercado por mourões de eucaliptos e arame farpado”. O topógrafo, o mesmo WALMIR NAZARETH, não demonstrou a cerca em seu desenho. E nem os pés de “... amora, manga, bananeiras e abacate, portanto dela já usufruindo por todos esses anos...”
quinta-feira, 3 de maio de 2012
Resposta comum para todos os invasores anônimos.
quinta-feira, 5 de abril de 2012
quinta-feira, 15 de março de 2012
DENUNCIE CRIMES AMBIENTAIS.
Prezados proprietários e interessados na moralização do bairro Balneário Água Limpa, pedimos encarecidamente que todos denunciem os crimes ambientais praticados na região, tivemos informações que estão extraindo minério na região, por este e outros motivos solicitamos que entrem em contato com a Delegacia de Qualidade de Vida nos números 3212-1339 ou 9991-4044 e conversar com Luiz Henrique, esta delegacia está situada na rua Piratininga, 105 no bairro Carlos Prates em Belo Horizonte - MG.
É muito simples denunciar é só discar alguns números, garantimos sigilo absoluto.
"Em uma sociedade não existe meio termo, ou você e parte da solução ou você é parte do problema"
segunda-feira, 12 de março de 2012
Fábrica da Coca-Cola torna-se Realidade
Além de garantir a saúde e a educação dos cidadãos, a busca por novas empresas é uma preucupação constante. O grande marco é a instalação da nova unidade da Femsa, que está investindo R$ 250 milhões na construção da fábrica e gerando centenas de empregos para Itabirito. Já foram iniciados os trabalhos de terraplanagem da área que possui mais de 300 mil m² e está localizada às margens da BR-040.