terça-feira, 4 de dezembro de 2012

A JUSTIÇA EXISTE, MARCHA E RESOLVE.

É de suma importância que todos leiam com o máximo de atenção a sentença publicada, da lavra da Exma. Juíza da 2ª Vara Cível de Nova Lima.

Ela expressa a correta aplicação da legislação aplicável à espécie. E marca a tendência de as decisões futuras serem na mesma linha.

São duas as varas cíveis de Nova Lima. Decisão recente da Exma. Juíza da 1ª Vara Cível, também publicada nesse blog, mostra que a Lei é uma só e sua aplicação é ampla tanto na 1ª instância quanto nos tribunais.

SENHOR PROPRIETÁRIO SE POSICIONE. VISITE SEU IMÓVEL. CONSERVE-O E DEFENDA-O CONTRA GRILEIROS E INVASORES.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

A JUSTIÇA TARDA MAS NÃO FALHA.

O acordo havido no caso desta invasão é a tendência da maioria dos processos de invasão em Nova Lima. Nas que não houver acordo, a tendência é de o juizo determinar a desocupação compulsória.

SENHOR PROPRIETÁRIO

visite seu lote, verifique a situação e faça valer seus direitos.

O DIREITO NÃO SOCORRE OS QUE DORMEM.

Por ASSOCIAÇÃO DE PROPRIETÁRIOS DO BALNEÁRIO ÁGUA LIMPA

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Demarque, topografe, cerque e construa.




É imprescindível os proprietários de lotes no Balneário Água Limpa terem o registro de seu imóvel, impostos em dia, documentação regularizada, primordial estar sempre visitando a região.
Dermarquem, topografem, cerquem para demonstrar que não abandonou o seu imóvel.


Interessados comunicar com o topógrafo Vitor (31)84003488  *  (31)34831266.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Trecho urbano da BR-356 exige obras e coordenação adequada

Especialistas apontam necessidade de organizar a fiscalização no trecho da rodovia entre o Trevo do Belvedere e o Viaduto da Mutuca e sugerem intervenções para desafogar trânsito


Paula Sarapu

Publicação: 04/11/2012 07:19 Atualização:

Engarrafamento provocado por acidente entre caminhão e moto na BR-356, em julho: especialistas criticam falta de integração entre polícias e BHTrans (euler junior/em/d.a press - 25/7/12)
Engarrafamento provocado por acidente entre caminhão e moto na BR-356, em julho: especialistas criticam falta de integração entre polícias e BHTrans


Assim como o Anel Rodoviário, a BR-356 também é considerada pelos especialistas uma via urbana, no trecho que começa no Trevo do Belvedere, depois da Avenida Nossa Senhora do Carmo, e segue até o Viaduto da Mutuca. Além das dificuldades com o trânsito que mistura carretas e veículos leves, a rodovia também sofre com a questão institucional. Ali, o trecho é federal até o trevo, mas a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e o Batalhão de Polícia Militar Rodoviária (PMRv) se dividem na fiscalização. Já na descida da Nossa Senhora do Carmo, que recebe grande fluxo de veículos, à exceção de caminhões pesados, a jurisdição é municipal.

“A questão institucional é importante. Quem é o dono, quem manda, quem vai resolver? É preciso tratar aquele trecho como uma avenida da cidade, da forma como ela já é, mas como há vários órgãos atuando ali, eles precisam de colaboração e coordenação”, diz o engenheiro civil e mestre na área de transportes Silvestre de Andrade Puty Filho.

Paulo Rogério Monteiro, mestre em engenharia de transportes pelo Instituto Militar de Engenharia, concorda: “Ali é necessária uma gestão integrada. Qualquer lentidão naquele trecho causa problemas no Belvedere, na Avenida Raja Gabaglia e na MG-030”. Ele acredita que o complexo viário prometido para o trecho do entorno do BH Shopping vai melhorar o trânsito, opinião compartilhada por Silvestre. Segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit), o Portal Sul já tem o projeto pronto, à espera de verba federal para licitar a obra.

“O portal é interessante pela fluidez e também porque vai permitir novas possibilidades de articulação com a região metropolitana”, avalia Silvestre. “A entrada da cidade basicamente é feita pelo Anel. A alça Sul, com trincheiras e viadutos, vai desafogar essa outra via”.

Alça leste

O professor Ronaldo Guimarães Gouvêa, do Departamento de Engenharia de Transportes da UFMG, vai além. Para ele, o trânsito congestionado na Savassi já é reflexo do fluxo que vem pela BR-356 com destino à Região Leste da cidade. Ele aposta na alça Leste como uma saída e acredita que, com o Rodoanel, o velho Anel terá o papel de via de ligação para o qual foi criado, minimizando o impacto na região Centro-Sul. Uma opção, para ele, é começar o desvio entre o Jardim Canadá e o Viaduto da Mutuca, ligando a via até a BR-262.

“Quem desce a BR-040 até a 356 ainda não tem nenhum acesso em Nova Lima por questões preservacionistas. Isso torna intenso o trânsito da Avenida Nossa Senhora do Carmo, com fluxo de quem vai para bairros como Esplanada, Santa Efigênia, Taquaril ou até para Sabará. Teria que ver uma solução baseada nos aspectos ambientais, de trânsito e urbanista, mas não dá para passar atrás do BH Shopping porque a região ali já está saturada”.

Segundo o Dnit, um estudo de viabilidade técnica, econômica e ambiental ainda será feito para avaliar as possibilidades da construção da Alça Leste. Caso haja viabilidade, as etapas seguintes são o estudo do traçado e a elaboração dos projetos básico e executivo. Só então terá início a fase de licitações. Sobre o trânsito de cargas pesadas no trecho que antecede a Avenida Nossa Senhora do Carmo, o Dnit informou que a portaria normativa está pronta e deve ser publicada na semana que vem, atendendo um pedido da BHTrans, que ofereceu até a nova sinalização.

Urbanistas propõem Anel da Serra

Em horário de pico, trânsito também fica ruim na Rua Eurico Dutra, no Bairro Belvedere (Jackson Romanelli/D.A Press)
Em horário de pico, trânsito também fica ruim na Rua Eurico Dutra, no Bairro Belvedere

Um projeto datado de 1986 também já vislumbrava o caos no trânsito no entorno do Bairro Belvedere e sugeria às autoridades alternativas para a circulação. Elaborado por um grupo de urbanistas, ele foi batizado de Anel da Serra, desviando o trânsito da BR-356 por dentro do bairro, em duas pistas à beira da ferrovia desativada. Segundo o arquiteto e urbanista Henrique Campos, que dirigiu a Escola de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), nunca houve resposta para a ideia do projeto, que facilitaria a passagem de veículos de passeio.

De acordo com o projeto, a via seria uma continuação de uma avenida urbana saindo de Brumadinho até o Belvedere, por trás do município de Nova Lima. Segundo Henrique, moradores dos condomínios poderiam cortar caminho, deixando o trânsito de caminhões de carga para a rodovia. “A BR ficaria livre para quem entra ou sai da cidade. Aproveitaríamos o leito da ferrovia atrás do Belvedere, que está desativada, e ainda poderia ser utilizada para o metrô. Usaríamos a faixa de desapropriação, fazendo duas pistas laterais à ferrovia”, explica o arquiteto, que também não descarta a importância do Rodoanel. “O trânsito pesado não pode cortar a cidade”.

Numa outra etapa, o projeto amplia os acessos ao Belvedere pela Rua da Paisagem, depois do Hospital de Olhos Dr. Ricardo Guimarães, em 1.500 metros de avenida. Ele diz que três pistas poderiam ser abertas para ir e para voltar. Há ainda possibilidades de fazer outro acesso pela Avenida Bandeirantes, nos fundos do Parque Juscelino Kubitschek, no Bairro Sion. “Seriam mais duas pistas por ali e outras duas pela Praça Alasca (no mesmo bairro). O problema é que, na época, os moradores do Belvedere não queriam que ninguém de Nova Lima passasse pelo bairro deles”, lamenta Henrique.

Ele diz que o Anel da Serra também resolveria o problema de integração com a Região Leste da cidade, estimulando ainda o lazer no Parque das Mangabeiras. O projeto também destaca as possibilidades de aproveitamento do sistema viário metropolitano.

Rodoanel exige adaptações no Anel Rodoviário

No longo prazo, a construção do Rodoanel é apontada como fundamental por especialistas e mesmo pela BHTrans para melhorar a circulação no Anel Rodoviário. “O grande problema do Anel é a mistura do tráfego pesado dos caminhões com o tráfego urbano, de automóveis, motocicletas e ônibus”, analisa o engenheiro Silvestre de Andrade Puty Filho. “Esse conflito é uma das principais causas de acidentes”, acrescenta.

O Rodoanel, segundo ele, resolveria em boa medida esse problema. O velho Anel, com isso, precisaria de um tratamento especificamente urbano. “Depois de construir o Rodoanel, é preciso dar um tratamento melhor para pedestres no velho Anel, com passeios, passarelas e pontos de ônibus mais bem localizados. A sinalização também deve ser urbana e não podemos deixar de integrá-lo com o sistema viário já existente no entorno. Assim, as condições serão mais adequadas para a cidade toda”, avalia Silvestre.

Para o professor da UFMG Ronaldo Guimarães Gouvêa, o Rodoanel é uma obra que deveria despertar mais interesse plurigovernamental. Ele considera essa intervenção mais importante que a duplicação das avenidas Antônio Carlos e Cristiano Machado. “Não é uma obra secundária”, defende. “Sem o Rodoanel, as rodovias se misturam no velho Anel e não é possível conciliar caminhões e carretas a 80km/h e 100km/h com trânsito urbano. Essa rodovia saturada tem que ser repensada como uma avenida completa”, cobra.

Responsável pelo trânsito de BH, o presidente da BHTrans, Ramon Victor Cesar, concorda com a necessidade de repensar o Anel Rodoviário. “Quando ocorre um problema ali, às vezes precisamos de um plano B. Um acidente ali paralisa tudo”, admite. “É como uma trombada com efeito dominó”, considera. “Essas rodovias que cortam a cidade são o maior problema do trânsito em BH e por isso o Rodoanel é fundamental”, reconhece.

Para o trecho Betim-Ravena do Rodoanel, o governo de Minas é responsável pelo projeto e execução, com verba federal. A ideia é fazer parceria público-privada para a obra, que não deve custar menos de R$ 500 milhões. O projeto inicial já foi feito e encaminhado para a Secretaria de Transporte e Obras Públicas. Oito empresas apresentaram propostas. O governo avalia o material. Já o trecho Sul e o contorno Leste, segundo o Ministério dos Transportes, ficarão a cargo da União. Para a alça Sul, o edital dos estudos de traçado e elaboração do projeto foi publicado em junho e o processo encontra-se em fase de recurso. Não há estudo para o Contorno Leste, mas deve começar na BR-040, altura do Bairro Jardim Canadá, em Nova Lima. Ele passaria pelas proximidades do Parque das Mangabeiras e pelo Bairro Taquaril, até a BR-381, fechando totalmente o círculo.

Fonte: www.em.com.br

Especialistas apontam soluções para desafogar o Anel e a BR-356, em Belo Horizonte

 Duas estradas `abraçadas` pela cidade que se tornaram sinônimo de congestionamento e perigo


Paula Sarapu

Publicação: 04/11/2012 07:16 Atualização: 04/11/2012 07:23

Rotina de acidentes: ontem, caminhão-reboque foi atingido por carreta enquanto estava parado em marginal no km 5 do Anel  (jackson romanelli/em/d.a press)
Rotina de acidentes: ontem, caminhão-reboque foi atingido por carreta enquanto estava parado em marginal no km 5 do Anel

Os problemas são conhecidos. Nos horários de pico, congestionamentos; fora deles, muitos motoristas se arriscando em alta velocidade. E com frequência assustadora, acidentes e mortes ocorrem em boa medida pela mistura de carros de passeio e motocicletas com caminhões e carretas. O crescimento de Belo Horizonte e cidades no entorno da capital criou uma situação pouco comum em outras metrópoles brasileiras: duas rodovias federais que se tornaram parte do trânsito habitual. O Anel Rodoviário e a BR-356, entre o trevo do Belvedere e o Viaduto do Mutuca, desafiam a paciência, a segurança e a capacidade de reação das autoridades. No ano passado, só o Anel registou 33 mortes. Este ano, até outubro, foram quase 2 mil acidentes, nos quais 25 pessoas perderam a vida. Para analisar a situação das vias e buscar soluções para torná-las mais seguras, o Estado de Minas ouviu especialistas habituados às duas estradas. Em comum, todos apontam obras grandes para atacar o problema de maneira definitiva, casos da reforma do Anel e da construção do Rodoanel. Mas, boa notícia para motoristas, eles concordam que há medidas passíveis de ser adotadas no curto prazo. Mais fiscalização e presença ostensiva da polícia, gestão integrada dos órgãos responsáveis pelos trechos, criação de plano de emergência, redução do limite de velocidade e melhorias na sinalização, eles avaliam, já serviriam para tornar o trânsito mais civilizado.

Velocidade menor, mais áreas de escape


O Anel Rodoviário, importante eixo da malha rodoviária nacional, foi engolido pela cidade. Construído nos anos 50 para desafogar o trânsito de caminhões que cortavam Belo Horizonte, não foi projetado para a quantidade de veículos que ali passaram a circular com o crescimento da capital mineira, que ultrapassou seus limites. Especialistas indicam que a construção do Rodoanel, obra viária de 62 quilômetros que só deve sair do papel a partir de 2016 e será custeada pelo governo federal, resolveria um problema crucial: diminuir o trânsito de veículos pesados da via. Mas apontam que um “tratamento de choque” no Anel é necessário e urgente.

Para o professor Ronaldo Guimarães Gouvêa, do Departamento de Engenharia de Transportes da UFMG, um ponto é fundamental: aumentar o policiamento ostensivo, fiscalizando e punindo motoristas irresponsáveis. “As câmeras de segurança são muito importantes, mas os agentes precisam estar mais lá. O Anel precisa de uma medida bem radical, quase de guerra, porque vemos como as carretas descem aquilo ali a mais de 100km/h. Polícia na rodovia tem um forte impacto no lado psicológico”, acredita.

A Polícia Militar Rodoviária, responsável pelo patrulhamento no Anel – embora seja uma via federal – não divulga seu efetivo por questões de segurança. Gouvêa cobra a revitalização da rodovia e defende até um controle maior da velocidade, chegando ao limite de 60km/h – hoje, a velocidade máxima para carros de passeio é de 70km/h e de 60km/h para caminhões. “Se passar acima disso, os policiais têm que parar e reter os veículos. É preciso vender uma imagem de que o Anel é ‘rabo de foguete’, de que passar lá é muito chato por causa do controle.”

O engenheiro civil e mestre na área de transportes Silvestre de Andrade Puty Filho concorda com a redução do limite de velocidade e aponta medidas estruturais. Ele defende o alargamento de trechos estrangulados, que reduzem a capacidade de circulação e aumentam chance de acidentes. Além disso, ele avalia ser necessário, no curto prazo, implantar vias marginais em todo o percurso e criar áreas de escape, principalmente na descida – a medida foi defendida no mês passado por caminhoneiros durante protesto no Anel. Silvestre de Andrade também sugere a renovação imediata da sinalização e recuperação dos divisores das pistas, que estão estragados. “O Anel tem que ganhar um novo tratamento para ontem. Cito ainda a necessidade de um pavimento com melhor aderência, a melhoria das interseções e iluminação mais eficiente. São medidas emergenciais, todas voltadas para a segurança”, diz.

Como parte das obras de revitalização do Anel, está prevista para amanhã a abertura de envelopes com os projetos de engenharia. Entre os pontos exigidos, como apontam os especialistas, estão o aumento da capacidade de fluxo com alargamento das pistas que afunilam, correção dos viadutos e instalação da via marginal ao longo de todo o Anel. O projeto básico previa a reforma e construção de todas as interseções de acesso à cidade em toda a via.

Integração e plano de emergência urgentes

Para o mestre em engenharia de transportes pelo Instituto Militar de Engenharia do Rio de Janeiro Paulo Rogério da Silva Monteiro, qualquer melhoria imediata passa pela elaboração de um plano de contingência e gestão integrada para rápida resposta aos acidentes. Nesses casos, por exemplo, a Polícia Militar Rodoviária (PMRv) costuma acionar a BHTrans para pedir um reboque emprestado.

Em situações mais graves, quando há acidentes envolvendo carga tóxica ou química, a dificuldade é maior. No dia 24 de outubro, por exemplo, as autoridades levaram 13 horas para desobstruir o Anel Rodoviário depois que uma carreta carregada com 25 toneladas de gás de cozinha tombou. O congestionamento chegou a oito quilômetros. “São rodovias com interface grande, mas jurisdições diferentes. Não dá para pensar em quem é o responsável, quem faz o quê ou onde faremos desvios’”, defende Paulo Rogério. “Um dos problemas é a gestão da operação, meio compartilhada, meio sem dono, meio com responsabilidade do outro”, critica.

Ele afirma que falta aprendizado com os problemas e presença ostensiva da polícia. “Poderia haver parceria com centrais de reboque, deixando um veículo às margens do Anel. Mas é claro que é preciso engajamento das esferas públicas e privada”, conclui.

Fonte: www.em.com.br

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Brasil é foco de atenção da Femsa Obras em Itabirito começam neste mês e presidente do grupo mexicano diz que unidade será motivo de orgulho para o país.

Linha de produção da empresa em Belo Horizonte, que deve serdesativada no futuro para dar lugar a um grande centro de distribuição  ((Juarez Rodrigues/EM/D.A PRESS - 25/1/07))






Marta Vieira
Publicação: 07/10/2012 07:34 Atualização: 07/10/2012 07:42


Linha de produção da empresa em Belo Horizonte, que deve ser desativada no futuro para dar lugar a um grande centro de distribuição.

México (Monterrey) – “Minas Gerais é uma agradável surpresa”, define o presidente do grupo mexicano Femsa, – maior engarrafadora da Coca-Cola no mundo –, José Antonio Fernández Carvajal, ao falar sobre o principal investimento em curso da companhia no Brasil, a construção da fábrica de Itabirito, na Região Central do estado. Além da localização favorável à logística de distribuição que ele mesmo conferiu em visita a Minas, o executivo destacou ter encontrado “gente de talento” em terras mineiras, enquanto a companhia avaliava o projeto orçado em US$ 250 milhões.

A unidade, que será a quinta planta industrial da Coca-Cola Femsa Brasil, nasce como o estado da arte em tecnologia de engarrafamento do mundo e uso eficiente de recursos como água e energia, uma espécie de fábrica verde. “A planta de Itabirito será um orgulho para todo o Brasil”, garantiu Fernández Carvajal, durante encontro com jornalistas de sete dos nove países em que a Femsa opera na América Latina em Monterrey, sede administrativa do grupo no México.

Os equipamentos da fábrica de Itabirito já foram encomendados a fornecedores alemães e italianos e devem chegar ao Brasil dentro de oito meses, informou o diretor de negócios estratégicos da Femsa, Alfonso Garza. As obras civis no terreno de 300 mil metros quadrados deverão começar no fim do mês, seguindo um cronograma que prevê a entrada em funcionamento em meados do ano que vem. A capacidade de produção está dimensionada para 2,1 bilhões de litros de refrigerantes por ano.
As instalações da Coca-Cola Femsa em Belo Horizonte vão continuar trabalhando por um período ainda indefinido, até que a companhia bata o martelo sobre a ideia de transformar a unidade em um grande centro de distribuição. Por enquanto, a fábrica de Jundiaí (SP), que recentemente recebeu aportes para ampliar a produção, permanece como referência no segmento dos engarrafadores, mesmo status da unidade mexicana de Toluca, próxima da capital, Cidade do México.

O presidente da Femsa não esconde que gosta do Brasil e tem motivos de sobra para acreditar no país. Os negócios brasileiros já representam 20% de todo o resultado do grupo, em apenas nove anos de atuação, ao passo que o México, onde a empresa surgiu como uma fabricante de cervejas em 1890, responde por metade. “Há potencial de crescimento em todo o Brasil. Obviamente, o país é um trampolim muito grande para a empresa crescer na América Latina, integrando outros engarrafadores”, afirma Fernández Carvajal.

HISTÓRIA


A Coca-Cola Femsa pisou em solo brasileiro por meio da aquisição da engarrafadora Pananco, em 2003, e cerca de cinco anos mais tarde adquiriu a envasadora mineira Remil. No ano passado, atendeu 50 milhões de consumidores no país, distribuiu 1,157 bilhão de caixas de bebidas, mantendo 28 centros de distribuição, e faturou US$ 14,5 bilhões. São 33 marcas, incluindo a de sucos Del Valle. O grupo mexicano adquiriu a Del Valle em sociedade com a Coca-Cola Company e negociou troca de ações, participando com 20% da Heineken.
A estratégia de aquisições não para, segundo o presidente da Femsa, em toda a América Latina. A companhia opera em nove países (México, Brasil, Guatemala, Nicarágua, Costa Rica, Panamá, Colômbia, Venezuela e Argentina). Ao todo, distribui 2,6 bilhões de caixas de bebidas, a partir de 35 plantas industriais, atendendo 215 milhões de consumidores, com mais de uma centena de marcas de bebidas.

Os planos da Femsa, de acordo com Carvajal, estão centrados no esforço de dar alternativa aos consumidores de todas as faixas de renda e o Brasil é um bom exemplo disso. A companhia, que no passado só vendia refrigerante em latas e litros, hoje tem um portfólio enorme de apresentações, nas versões de 250 ml , 300 ml , 350 ml e 600 ml. O executivo enfatizou que o custo Brasil ainda pesa, embora o governo tenha anunciado um pacote de investimentos em infraestrutura, mas a contrapartida está num mercado consumidor muito grande.

Braço da empresa se articula com a Fiat

Plataforma de crescimento do grupo Femsa na América Latina, o Brasil já oferece oportunidades para ampliação dos negócios de transporte da companhia mexicana e é alvo de lançamento de produtos considerados inovadores no segmento de bebidas não alcoólicas. O diretor de Negócios Estratégicos do grupo, Alfonso Garza, afirmou que as atividades da distribuição tendem a ser beneficiadas com aportes financeiros, integrando operações no país e nos vizinhos latino-americanos.

“O Brasil é trampolim para outros negócios e vamos investir muito em transportes”, disse o executivo. A Femsa Logística está atendendo dois clientes importantes: a Fiat Automóveis, de Betim, na Grande Belo Horizonte, e engarrafadores da Coca-Cola andina. O serviço prestado à montadora italiana consiste no transporte de peças da fábrica mineira para a Argentina, percorrendo também o caminho inverso.

Fernández Carvajal confidenciou que o grupo mexicano desenvolve, em parceria com a Coca-Cola Company, um produto que associa leite a suco, teste que está sendo feito no Panamá com boas chances em outros países do subcontinente. “Buscamos inovação e criatividade. O segredo disso é ter gente capacitada”, disse. Sobre os planos de introduzir no Brasil a rede de lojas de conveniência OXXO, dona de um terço dos negócios da companhia, observou que a questão não está só na distância em relação ao controle das mais de 10 mil lojas em funcionamento no México. O segredo é conhecer bem os costumes do consumidor brasileiro.

* A repórter viajou a convite da Coca-Cola Femsa

Fonte: Estado de Minas

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Podemos contar com você?


Martin Luther King disse: "O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons".
Estamos repetindo isso para dizer que a voz dele, no início quase isolada, praticamente extinguiu o preconceito racial nos Estados Unidos.

A de Ghandi, idem, levou a independência à India.

Com quantas vozes, a partir de seu engajamento,  a Associação pode contar?



E-mail: loteamento.agualimpa@gmail.com

Por ASSOCIAÇÃO DE PROPRIETÁRIO DO BAIRRO BALNEÁRIO ÁGUA LIMPA

Relação de lotes invadidos NOVA LIMA




Relação sujeita a pequena divergência.

Quadra 26 Lotes 12, 16

Quadra 27 Lotes 14, 21, 22, 23, 25, 26

Quadra 32 Lotes 1, 2, 15, 16, 18, 19,

Quadra 33 Lotes 10, 11

Quadra 34 Lotes 10, 11, 12, 13, 14, 15

Quadra 35 Lotes 6, 7, 8, 9

Quadra 37 Lotes 8, 13, 17, 18, 19

Quadra 39 Lotes 6, 7, 9, 10

Quadra 40 Lotes 11, 13, 19

Quadra 42 ou 103 Lotes 20, 21, 22

Quadra 44 Lotes 16, 17, 18, 19, 20, 21

Quadra 45 Lotes 4, 5, 8, 9, 10, 19, 20

Quadra 46 Lotes 3, 5, 6, 21, 22

Quadra 48 Lote 6

Indício de invasão Praça Fulton, próximo Quadra 63

Quadra 74 Lote 2

Quadra 75 Lotes 18, 19

Quadra 81 Lotes 7, 8, 12, 13

Quadra 85 Lote 16

Quadra 87 Lotes 2, 8

Quadra 88 Lotes 4, 5, 6, 7, 15, 16, 19, 20, 21

Quadra 89 Lotes 16, 18, 19, 20

Quadra 94 Lotes 2, 14, 15

Quadra 96 Lotes 6, 7, 11, 12, 15, 16

Quadra 106 Lote 2

Quadra 109 Lotes 7, 8, 14, 15

Quadra 110 Lotes 3, 4, 5, 10, 11, 12

Quadra 111 Lotes 7, 10

Quadra 113 Lotes 4, 19

Quadra 114 Lotes 16, 17, 34, 35

Quadra 116 Lotes 2, 3, 4, 9, 12, 13, 17

Quadra 127 Lotes 10, 11

Quadra 164 Lotes 13, 14

Quadra 166 Lotes 5, 6, 11, 14, 21

Quadra 168 Lote 31

Quadra 169 Lotes 3, 15

Quadra 265 Lotes 5, 7

Quadra 266 Lote 10

Quadra 267 Lote 14, 17

Quadra 272 Lotes 4, 5, 6, 13, 14, 15

Quadra 273 Lotes 6, 12, 15

Quadra 275 Lotes 11, 12

Quadra 277 Lotes 9, 10

Quadra 283 Lote 4  

segunda-feira, 9 de julho de 2012

MP garante ações contra grilagem em Balneário de Água Limpa


A promotora de Justiça da Comarca de Nova Lima, Manuela Xavier Lajes Faria, disse aos deputados da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais que estão sendo executadas medidas liminares para solucionar os problemas de grilagem de terra e crimes ambientais no Balneário de Água Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A informação foi dada na audiência pública desta quarta-feira (4/7/12), que colheu informações sobre a situação em que se encontra o loteamento, que estaria sendo alvo de ocupações de especuladores, entre eles policiais civis e militares, e de mineração clandestina.

De acordo com a promotora, há, ainda, uma ação civil pública que corre nas esferas cível e criminal contra a construtora Alfa, que teria recebido a autorização para a implantação do condomínio na década de 50 e a Prefeitura de Nova Lima. Ela explicou que, apesar do ajuizamento da ação e das liminares, o poder público municipal vem descumprindo as ordens judiciais. “Vamos executar estas medidas para que possamos proibir a comercialização irregular dos lotes, a publicidade das vendas e fazer o mapeamento dos moradores e proprietários de terreno no balneário”, garantiu.

A promotora da Comarca de Itabirito, Cláudia de Oliveira Ignês, fez coro às palavras da colega e disse que, no município, também há um inquérito em curso, para que, além do crimes contra a vida e o patrimônio, sejam cessados os atos que atentam contra o meio ambiente. Em sua fala, ela destacou que há assoreamento de mananciais, despejo de esgoto em nascentes e aumento da violência e do tráfico de drogas na região. “Precisamos formar uma força-tarefa, que reúna Ministério Público, Assembleia Legislativas, autoridades ambientais e proprietários de terra de Água Limpa”, disse.

O deputado Paulo Lamac (PT) acatou a sugestão da promotora e disse que o grupo deverá ser formado com urgência, para que se encontrem soluções imediatas para o problema, que, segundo ele, atinge famílias de bem, que pagam seus impostos.

Associação denuncia que invasões acontecem há décadas

O presidente da Associação dos Proprietários do Balneário Água Limpa, Túlio Dolabela Viana, lembrou que o loteamento existe desde 1953, mas é pouco habitado. Por esta razão, grileiros têm tomado posse de terrenos mediante ameaças de morte e outras formas de intimidação. Para ele, a situação se agrava por omissão do Poder Público que sabe da realidade dos moradores e proprietários, mas permite que os lotes continuem a ser comercializados irregularmente. “Não há fornecimento de energia elétrica, segurança e demarcação de terras, mas os impostos são cobrados regulamente”, lamentou.

O ouvidor ambiental do Estado, Eduardo Machado, afirmou que recebeu diversas denúncias de crimes contra o meio ambiente, e que, a partir disso, está preparando uma investigação para confirmar os relatos que chegaram à Ouvidoria. Segundo ele, as informações dão conta de que as ocupações irregulares estariam provocando mineração clandestina, supressão de vegetação e aterramento de nascentes. Em sua fala, ele apoiou a força-tarefa sugerida pela promotora de Itabirito e pediu que os proprietários continuem enviando denúncias de problemas na região. “Com isso, poderemos apresentar uma recomendação aos órgãos ambientais para que tomem as devidas providências”, disse.

Polícia Civil já identificou criminosos na corporação

O delegado Regional de Polícia Civil de Nova Lima, Fernando José de Morais, afirmou que há mais de 100 denúncias de crimes contra a vida no balneário. Deste montante, de acordo com ele, algumas foram cometidas por policiais civis e militares. Em sua fala, ele disse que os inquéritos estão em curso e, se comprovada a responsabilidade dos policiais, sanções administrativas de penas serão tomadas. Ao final, ele entregou um documento com propostas à Comissão, entre elas a de convocar o poder público municipal para cumprir suas obrigações legais.

O delegado-geral de Polícia Civil de Nova Lima, Anderson Alcântara, assegurou que as corregedorias de Polícia Civil e Militar estão dando o suporte nas investigações e reforçou a importância de um trabalho conjunto para solucionar os problemas no Balneário Água Limpa. “Peço às pessoas que continuem denunciando os crimes cometidos no local, para que possamos ter mais elementos que facilitem a investigação”, concluiu.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

A JUSTIÇA TARDA MAS NÃO FALHA.






Hoje, dia 18 de junho do ano de 2012 do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo, está acontedendo a demolição da 1ª casa de invasor no Balneário Água Limpa, a desta foto, apresentada em dois ângulos. Ainda neste mês, são aguardadas ordens judiciais para novas demolições. Muitos invasores já tem contra si ações judiciais, inclusive pela prática de crimes e formação de quadrilhas. Vivemos um Estado Democrático de Direito. A justiça  dos homens às vezes tarda. Mas na grande maioria das vezes não falha.]

A JUSTIÇA DO SENHOR DEUS É INEXORÁVEL. 

O ladrão só é bom depois de sincero arrependimento.


Por Associação de Proprietários do Balneário Água Limpa.

59 famílias de Itabirito podem perder suas casas por ordem da Justiça

20/04/2012 15h41

REINTEGRAÇÃO DE POSSE

A área, no Quinta dos Inconfidentes, é invadida há mais de 15 anos. A Prefeitura teria descartada a possibilidade de compra do terreno e, posterior, doação aos moradores
Romeu Arcanjo

Repórter AgitoMais

Moradores mostram contas de luz do local e temem ser despejados por ordem da Justiça

Cinquenta e nove famílias, cerca de 200 pessoas, podem perder as suas casas em Itabirito. Elas invadiram uma área de 40 mil metros quadrados no bairro Quinta dos Inconfidentes, próxima ao Country Clube. Algumas moram no local há mais de 15 anos. O proprietário do terreno entrou com uma ação na Justiça de reintegração de posse. Na quinta-feira, dia 19, uma informação deixou os moradores desesperados: um oficial de Justiça disse às famílias que elas têm de deixar o local e que casas seriam demolidas, no dia 20, por ordem judicial. Sendo assim, os moradores, a maioria paupérrima, iriam “parar no olho da rua”.
As palavras do oficial pegaram os moradores de surpresa. Mesmo porque, eles estiveram com o prefeito Manoel da Mota, dia 18, que teria dito que, no que dependesse dele, nenhuma família seria despejada. “Sou pobre também e entendo a dor de vocês”, teria afirmado o prefeito. Entretanto, Manoel esteve no local no dia 20 e, segundo os moradores, ele descartou a possibilidade de aquisição do terreno por parte da Prefeitura. “Manoel da Mota disse que teríamos que negociar com o dono a compra da área”, disse Antônio Inácio de Araújo, morador e líder local. A expectativa era de que a Prefeitura comprasse a área e fizesse o assentamento das famílias. 

A ordem judicial ainda não foi cumprida. Sendo assim, os moradores continuam no local. Sem dormir, com medo e ansiosos. 

Apesar de terem luz elétrica, as famílias da área não têm água tratada, não têm nenhum tipo de saneamento básico, as vias do local são irregulares, de terra e cheias de buracos, e as construções são desordenadas. Caso eles consigam ficar na área, a infraestrutura precisa ser melhorada pelo poder público. Mesmo porque, os moradores não possuem a menor condição financeira para isso.
De acordo com o líder, na ordem judicial não há famílias na área. Apenas, um cercamento clandestino com intenção de vender lotes. Sendo assim, o documento de reintegração de posse foi feito com base nessa inverdade.

Posição da Prefeitura
De acordo com o fiscal de obras municipal, Marco Aurélio Rocha, a Prefeitura está estudando uma maneira de resolver o problema. “A questão é que o município não pode interferir no direito do proprietário”, disse.
O que poderia ser feito é o município declarar a área como de interesse público e adquiri-la. “Mas não sei se é o caso. Imagine se isso for feito com todas as áreas invadidas? A organização da cidade ficaria comprometida”, garantiu. Contudo, o prefeito teria descartado a possibilidade de aquisição.
“De qualquer forma, a Prefeitura tem de tomar uma posição. Não sei se o município possui recursos para adquirir a área. Fomos pegos de surpresa com relação a esse assunto. Estamos estudando a melhor maneira de resolver o impasse entre os moradores e o proprietário. Afinal, cinquenta e nove famílias não podem parar na rua”, afirmou Marco Aurélio.
Ele ainda confirmou que “caso as famílias fiquem na área, a infraestrutura local tem de ser repensada”. 


Bairro Quinta dos Inconfidentes: local onde as casas podem ser demolidas pela Justiça

quarta-feira, 30 de maio de 2012

ÁS AUTORIDADES DE SEGURANÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS



ESTE É O 1º RETRATO DA IMPUNIDADE

 
Foto de escavadeira hidráulica enchendo de manganês várias carretas por hora desde o último dia 16 de maio até a noite de 25 de maio último.

No dia 16, compareceu ao local graduado da PM florestal em Nova Lima. Que, em nome do Estado de Minas Gerais, ordenou ao responsável pelos atos, bem como a seus auxiliares, que os paralisassem de imediato, sob pena de prisão de cada um dos atores.

No dia 18, o transporte recomeçou a toda velocidade e durou até a noite do dia 25 quando foi pedido ao serviço de urgência da PM, fone 190, que enviasse viaturas  ao local para coibir a movimentação de 10 carretas de minério que lá se encontravam.
A Associação de Proprietários havia comunicado o fato a várias autoridades sem que, até aquela noite, as forças policiais do Estado de Minas Gerais prendessem os elementos que, em tese, estavam cometendo vários crimes, ou interrompessem o transporte e a mineração proibidas em nome do Estado de Minas Gerais.

Em seu boletim de ocorrência, REDS 2012-001023382-001, só liberado no dia 23, o graduado que compareceu no dia 16 informou que o evento se tratava de desaterro de um lote de 200 m² que o responsável, conforme seu depoimento, havia comprado.
Cálculo de 4 carretas, de 20 ton cada,  por hora e trabalho em 10 horas por dia dá 800 tonelada por dia. Durante 10 dias, resulta em transporte de 8.000 toneladas de manganês.

 Anexo, está retrato de um das carretas que transportavam no local, placa KRB 5170 ou 6170. Seguido e abordado, seu motorista disse que parte do material era levado pela JAWA transportes para a LGA Minérios em Ouro Branco e para sua unidade em Congonhas no Distrito de Lobo Leite. Outra parte para Divinópolis pela LORENA Transportes. Ele ouvira dizer que a venda do minério era intermediada por Eunice e Émerson de Itaúna.

Destaque do google earth em aerofotogrametria do dia 01. 10. 2011 plotado sobre planta do bairro, mostra que a área de lavra corresponde a parte da Praça Benjamim Franklin e da Rua dos Viajantes, Bairro Balneário Água Limpa, Município de Nova Lima. Outra parte corresponde aos lotes 16, 17, 18 e 19, 20, 21 e 22 da quadra 44 do mesmo bairro e município. O conjunto de lotes com 5.000 m², Área da lavra  em vias públicas de cerca de 2.000m². Total estimado de área da lavra 7.000 m².


Fora teses de crimes ambientais, há as de dano, furto e minerações clandestinas. Contra as administrações públicas municipais e federais (DNPM e Receita por caixa 2). E, quiçá, contra a estadual pela venda e transporte de minério sem pagamento de impostos que lhe forem devidos. E contra os particulares donos dos lotes por depredação e furto de minério.

Conforme REDS 2012-001023382-001, só apresentado pelo graduado da PM no dia 23/05, se apresentou ao pelotão DIONÍSIO OLIVEIRA DUARTE, estabelecido na Rua Vernon 36, JARDIM CANADÁ. Segundo o boletim estava desaterrando área de 200 m². Cujo recibo de compra estaria anexo ao boletim mas não foi disponibilizado para a Associação junto com sua cópia.

DIONÍSIO é autor de ação de usucapião, 0083717-08-2011.8.13.0188, inicial datada de 05.08.2011. Nela diz que “... os lotes 20, 21 e 22 da quadra 44, têm um total de 2.064,31 (dois mil e sessenta e quatro metros e trinta e um centímetros quadrados);”.

Ao se examinar o google earth, que disponibiliza aerofogrametrias desde o ano de 2004, se vê que construção de pequena casa naquele conjunto de lotes não os ocupa todos, ou seja, não é uma construção de mais de 2.000 m². Como os lotes usucapiendos têm, em média, perto de 700 m² cada, a ação poderia ser apenas sobre um deles. Isso se houvesse posse prolongada. Mas o google earth demonstra que ela não existe. A casinha, de cerca de 50 m² foi construída entre a fotogrametria de 2.006 e a de 2009. E além dela nada existia. Nem a plantação de hortaliças alegada no processo, nem qualquer outra demonstração de posse física ensejadora da usucapião extraordinária. Que, ademais, segundo a disposição transitória do artigo 2028 do CC 20002, seria de 20 anos e não se perfaria com os 15 ali alegados.





Os próprios memoriais que acompanham aquela inicial, demonstram que não há qualquer plantação de hortaliças ou o que seja para demonstrar posse física. Importante consignar que os memoriais são assinados por Walmir Nazareth, que declara:  “...lote de propriedade  do Sr. Dionísio Oliveira Duarte. Negritamos para, em outro ponto, considerar sobre o topógrafo. Que pela sua profissão, sabe, perfeitamente bem, qual o conceito de propriedade.

Pelo já visto, pode se considerar que DIONÍSIO não é muito exato em suas declarações nem à autoridade policial nem ao Poder Judiciário. Junto ao qual ele busca também no JARDIM CANADÁ usucapir lotes de terreno. Proc. 0015719.23-2011.8.13.0188, cujo teor ainda é desconhecido desta Associação, mas o TJ informa que o requerido é da FAMILIA GIFONI.

Segundo consta, essa e uma FAMILIA BRANCO têm algumas centenas de lotes no JARDIM CANADÁ.  Seus componentes são ou desconhecidos ou contestados. Por isso, se formaram várias quadrilhas de esbulhadores no bairro. Que tem agido impunemente décadas a fio. Elemento tido como esbulhador e grileiro se transformou em político com apoio de seus pares. Foi vereador e secretário municipal. Agora é pré-candidato a prefeito. Possivelmente, seus eleitores imaginem que, se eleito, ele poderá também vir a ser governador e presidente.

Por isso, grassa no bairro a certeza que as profissões de esbulhador e de grileiro são profissões comuns, como ser barbeiro, pedreiro ou pintor. Só que muito mais rentáveis.
Reportagem de “A Notícia” de Nova Lima com o título “O NOVO ELDORADO’ dá conta que quadrilhas compostas também de policiais e de funcionários da Prefeitura de Nova Lima estabeleceram no CANADÁ II, o horror com ameaças a todos que não sejam “compradores” dos lotes que grilaram”. E vendem lotes por R$50.000,00 cada, um quarto do preço médio no bairro que é de R$200.000,00. Amostragens dos que fazem da grilagem segunda profissão, são barbeiros que atende na Rua Natal e Jair do transporte escolar.


Percentual considerável da população do JARDIM CANADÁ transformou o bairro Balneário Água Limpa em PARAÍSO DOS GRILEIROS. Pessoas das mais variadas profissões fazem da grilagem sua segunda profissão. Inventaram a lenda de que a empresa que fez o loteamento, Construtora Alfa, quebrou e que a prefeitura vai dar os lotes para quem os estiver ocupando.

Raciocínio que, por enquanto, tem lógica. No bojo da Ação Civil Pública nº. 0188.11.008527-4, a Primeira Vara Cível de Nova Lima, em liminar, determinou:

“2. o cadastramento sócio-econômico de todos os invasores que atualmente moram no loteamento com identificação dos imóveis ocupados, a ser realizado pelo município, com o encaminhamento dos relatórios a este juízo, bem como para que este exerça fiscalização sobre a ocupação do solo no referido empreendimento, a fim de evitar novas edificações irregulares”.

Link para visualizar a liminar na internet:


Além de a ordem judicial, datada de 14/10/2011 ter sido inteiramente ignorada, o prefeito municipal nomeou Secretário Municipal de Segurança e Chefe da Guarda Municipal político que é tido como representante de esbulhadores e de grileiros. A paisagem linda do bairro está toda corrompida com dezenas de barracos, inclusive de lona com placa de “vendi-si”.






Diariamente, a qualquer hora, inclusive agora, neste momento, hoje dia 30de maio de 2012, qualquer autoridade que se dirigir ao local encontrará dezenas de infratores em plena atividade de esbulho e de desobediência à ordem da 1ª Vara Cível de Nova Lima. Também hoje a super escavadeira hidráulica continua lá. Quem sabe para recomeçar os trabalhos amanhã?
Quid juris?

Pelo nosso conceito de Estado Democrático de Direito, prefeito e secretário deveriam estar presos tanto por descumprimento de ordem judicial quanto por improbidade administrativa.

Cada esbulhador encontrado em flagrante deveria ser preso no ato, autuado e processado. Os depredadores de propriedades alheias e mineradores piratas idem..A super escavadeira e seus operadores idem. Inclusive para cumprir a promessa lhes feita pelo graduado da PM EM NOME DO ESTADO DE MINAS GERAIS. E para evitar que tal peça fundamental da prova desapareça, o minério vire aço e que as infrações às leis no trecho CANADÁ/ÁGUA LIMPA continuem virando pizza.

Como terminou a denúncia encerrada com o BO CIAD/P-2012-1094269. Tendo por objeto várias carretas de manganês tiradas de lotes de terceiros que foram depredados com eliminação de vegetação conforme anexo fotográfico. Carlos Costa Sobrinho informou aos integrantes da viatura policial desconhecer atividades de mineração e se referiu a obra da Coca Cola a vários quilômetros de distância. Com possível intuito de despistar as atividades vistas por dias seguidos por muitos integrantes da comunidade. Que não querem testemunhar para “não tomar tiro”, conforme alegam.

Receio legítimo. Comprovável através de reportagens da TV Alterosa sobre pistolagens no bairro.  O aqui subscritor recebe de anônimos, em telefones públicos, várias ameaças de morte por dia. Recebeu algumas diretamente de graduado da PM que se encontra preso. Os eventos cobertos pela TV se iniciaram em 2009 e vem se multiplicando desde então. O informante Carlos Costa Sobrinho é autor na usucapião 0014910.33.2011.8.13.0188 com posse transferida  de Ricardo Tadeu Ferreira Nehmy, RG 1497088 MG. Ambos residentes no JARDIM CANADÁ.  Conforme pode se ver no Google Earth, não havia e não há qualquer demonstração de posse no lote.

Video TV Alterosa 1: http://apps.alterosa.com.br/alterosa/templates/noticia_interna?id_noticia=25846&id_sessao=9

Video TV Alterosa 3: http://apps.alterosa.com.br/alterosa/templates/noticia_interna?id_noticia=25933&id_sessao=7
 
O CEDENTE da posse nunca a teve. Declarou no recibo que o lote já estaria “cercado por mourões de eucaliptos e arame farpado”. O topógrafo, o mesmo WALMIR NAZARETH, não demonstrou a cerca em seu desenho. E nem os pés de “... amora, manga, bananeiras e abacate, portanto dela já usufruindo por todos esses anos...”
descritos na inicial assinada pelo advogado CELSO SEABRA PEDROSA, OAB/MG 21677.  Pelo sentido, o CEDENTE Ricardo e o usucapiente Carlos, que é também o informador da falta de mineração, usufruíam da chácara. Talvez se fartando de sua pródiga produção.

Entretanto, o google earth mostra que no local nunca houve sequer um pé de fruta. Se alguma autoridade for lá hoje, vai constatar que há tanto na informação sobre a mineração quanto na usucapião várias inverdades. Possivelmente enquadráveis, conforme o ator, em defraudação, estelionato, falsidade ideológica,  induzimento das autoridades a     erros e formação de quadrilha.

Se investigar um pouco além verá que WALMIR NAZARETH e CELSO SEABRA PEDROSA estão envolvidos como profissionais, e como parentes de usucapientes em muitas dezenas de processos judiciais de usucapião, no bairro Balneário Água Limpa, totalmente baseados em inverdades e em posses que nunca existiram.

ESTE É O 2º RETRATO DE IMPUNIDADE



Foto da grande cratera compreende praticamente toda a quadra 121 do bairro Balneário Água Limpa, em Itabirito, onde foram retiradas toneladas de manganês e reportagem do “Hoje em dia” de 30.03.2012 com o título “Invasões em área de proteção ambiental”.




Trecho: “A faxineira Aparecida Oliveira Campos, de 24 anos mora no Água Limpa. Segundo ela, as escavações começaram na parte alta do bairro. Aparecida estranhou ao ver pelo menos 15 caminhões de minério sendo retirados de uma área residencial. Após denúncias, os homens saíram do local, mas voltaram para extrair minério em outro ponto da comunidade. Na nova área de extração, o estrago foi maior. Uma grande cratera foi aberta a poucos metros de uma nascente.”

Os pelo menos 15 caminhões de minério na parte alta do bairro é onde o BO do Cabo Wenderson disse: “... sendo constatado no local somente a existência de quantidade significativa de cascalho depositado em um lote, provavelmente oriundo de terraplanagem...”.

Ora, quantidade significativa de cascalho é resíduo da terraplanagem constatada pelo Cabo. A área fotografada por ele compreende vários lotes. A fotografia mostra que o nível do terreno desceu. Os proprietários do conjunto de lotes não foram identificados.
De onde o Cabo tirou a certeza que a denúncia estava errada e que seu “provavelmente” estava correto?

Telefonema anônimo informou que o autor era um morador da região, que durante a movimentação dos caminhões fez o percurso entre a área de mineração e a BR 040 dezenas de vezes.

Essa pessoa é a mesma que figura, como “outorgado” juntamente com DIONÍSIO em dezenas de escrituras de compra e venda de lotes na quadra 121 do Cartório de Vermelho Novo de Minas, distrito de Raul Soares onde o impresso de traslado foi mandado fazer, à revelia do tabelião, por falsários, em gráfica clandestina. A numeração do livro e das folhas é falsa. As assinaturas do outorgante e do tabelião são falsas.
Baseados em tais escrituras falsas, DIONÍSIO E CIA cercaram quase toda a quadra 121 onde está a grande cratera feita para extração de manganês.

A mesma reportagem informou: “O acesso às áreas loteadas pela rua dos Engenheiros também estava bloqueado com arames.”

Estava e continua bloqueado. Dentro da área está a fonte que abastece parte considerável da população fixa do local que não dispõe de serviço de água encanada. A cerca é protegida por bandos armados.

A cerca está na entrada principal do bairro parte de Itabirito. A prefeitura, através dos Gabinetes do Prefeito, dos Secretários de Meio Ambiente e de Urbanismo nada informa especificamente sobre seu PODER DE POLICIA E SEU DEVER CONSTITUCIONAL de retirar o cercamento para impedir tal usurpação de bem público e constrangimento ilegal da população por ser impedida de acessar a fonte e seus lotes de terreno. 
             
A Associação tem pedido a várias das autoridades policiais do Estado que as averiguações sobre as autorias dos crimes cometidos diariamente nos bairros Jardim Canadá e em Água Limpa sejam direcionadas para uma das Delegacias Especializadas de Belo Horizonte.

Agora, requer que haja um mutirão entre as Especializadas Ambiental, de Defraudações, de Drogas, de Quadrilhas e a Seccional Sul – esta para flagrantes e prisões nos fins de semana. Que é quando os infratores se contam às centenas. E que haja grande operação de desarmamento em conjunto com a PM. Vez que a maioria dos infratores anda com armas à mostra ou dentro de seus veículos. Como por exemplo, o plantador de eucaliptos em via pública que anda com escopeta à vista na carroceria de sua caminhonete.

O subscritor não está solicitando assinaturas de outros membros da Associação para não expô-los, também, às ameaças que recebe.

Pedimos deferimento,
Belo Horizonte, 30 de maio de 2012.


POR ASSOCIAÇÃO COMUNITÁRIA DE PROPRIETÁRIOS NO BAIRRO BALNEÁRIO ÁGUA LIMPA – PARTE EM ITABIRITO E PARTE EM NOVA LIMA

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Resposta comum para todos os invasores anônimos.




Os 3.000 proprietários que compraram e pagaram seus lotes também são trabalhadores.
Estamos em um estado democrático de direito. Se alguns proprietários no Jardim Canadá não defenderem seu direito de propriedade o mesmo não acontecerá no bairro Balneário Água Limpa. Pode ser visto no site do Tribunal de Justiça www.tjmg.jus.br que tanto a Construtora Alfa quanto vários outros proprietários tem apresentado defesas judiciais e continuarão faze-lo. Se esses anônimos duvidam que se apresentem a justiça onde sentirão o peso da lei.

quinta-feira, 15 de março de 2012

DENUNCIE CRIMES AMBIENTAIS.



Prezados proprietários e interessados na moralização do bairro Balneário Água Limpa, pedimos encarecidamente que todos denunciem os crimes ambientais praticados na região, tivemos informações que estão extraindo minério na região, por este e outros motivos solicitamos que entrem em contato com a Delegacia de Qualidade de Vida nos números 3212-1339 ou 9991-4044 e conversar com Luiz Henrique, esta delegacia está situada na rua Piratininga, 105 no bairro Carlos Prates em Belo Horizonte - MG.

É muito simples denunciar é só discar alguns números, garantimos sigilo absoluto. 



"Em uma sociedade não existe meio termo, ou você e parte da solução ou você é parte do problema"





 Faça a diferença.

segunda-feira, 12 de março de 2012

Fábrica da Coca-Cola torna-se Realidade

por Jornal da Prefeitura de Itabirito - MG

Além de garantir a saúde e a educação dos cidadãos, a busca por novas empresas é uma preucupação constante. O grande marco é a instalação da nova unidade da Femsa, que está investindo R$ 250 milhões na construção da fábrica e gerando centenas de empregos para Itabirito. Já foram iniciados os trabalhos de terraplanagem da área que possui mais de 300 mil m² e está localizada às margens da BR-040.